Arte com libélulas

anel ring

Ilustração botanica reportagem tb da Eco

mas...já que  copiou, colou ...citou...

assim que aprendi e dar valor ao próximo...boa leitura, Ruth di.

http://www.oeco.com.br/agenda/25834-as-maos-que-ilustram-a-flora-em-precisas-aquarelas

As mãos que ilustram a flora em precisas aquarelas

23 de Março de 2012

Duda Menegassi

A botânica Dulce Nascimento lança na próxima terça, 27 de março, o livro Plantas Brasileiras, uma variada coletânea de ilustrações de flora feitas em aquarela. Carioca, ela é formada em composição paisagística, pela Escola de Belas Artes, da UFRJ. Durante seu estágio no Centro de Botânica da FEEMA, conheceu Maria Werneck que lhe apresentou as técnicas da ilustração botânica. Em 1991, ela recebeu uma bolsa – através da Fundação Botânica Margaret Mee - para se especializar em ilustração botânica em Kew Gardens, na Inglaterra.

As ilustrações da obra são apresentadas na sua ordem cronológica, permitindo ao leitor acompanhar a progressão do trabalho e da técnica de Dulce. A apresentação do livro é feita por Scott Rawlins, presidente do Guild of Natural Science Illustrators (algo como Associação de Ilustradores de Ciências Naturais).

Plantas Brasileiras é seu primeiro livro solo, mas, antes dele, Dulce já participou de exposições no Brasil e no exterior e contribuiu com suas ilustrações em livros e publicações. Para falar dele, ela teve um bate-papo com a reportagem de ((o))eco.

((o))eco - Como você chegou à botânica e, mais especificamente, à arte de ilustrar?

O convívio desde criança com minha avó e suas amadas plantinhas me fez saber observar a vida rica que existe na silenciosa natureza. Fui estudar paisagismo na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, onde me formei. Durante a faculdade fui conduzida à Botânica e à profissão de ilustradora, no momento em que fazia um estágio na FEEMA. Lá, pelas mãos de Vânia Aída, fui apresentada àquela que seria minha mestra, a amiga Maria Werneck de Castro. Aprendi mais do que a técnica. Ela me mostrou a ética e, mais do que a beleza de uma prancha, destacou a função essencial da ilustração como ferramenta científica.

((o))eco - Em termos de dificuldade e impacto visual, a técnica da aquarela difere de que forma das outras?

A técnica de produção de uma aquarela na ilustração científica hoje é quase a mesma usada por nossos antepassados. O que a diferencia, hoje, são aportes tecnológicos mais sofisticados como fotografia digital, computador e microscópio estereoscópio que nos ajudam a esclarecer detalhes mínimos de uma espécie a serem registrados na prancha. Em outras técnicas que não exista o compromisso com a ciência, a qual requer exatidão das informações, a criatividade de cada artista é o que determinará o tipo  de material a ser usado.

((o))eco - A ilustração botânica é mais difícil?

Acho que a dificuldade é a mesma das outras. Falando em impacto visual, uma prancha científica é compromissada em esclarecer, para que a espécie não seja confundida, seja agora ou no futuro, com outras semelhantes, e possa, assim, servir de orientação para o pesquisador. No trabalho apenas artístico, o impacto visual fica por conta de coisas mais subjetivas, ou seja, aquilo que o artista quer dizer ou provocar - são tipos de diálogo diferentes.

((o))eco - A Amazônia é o paraíso dos biólogos e botânicos, qual a emoção de ir até lá e poder entender melhor e transformar em ilustração esse grande bioma brasileiro? É difícil trabalhar na região?

A Amazônia é sempre emocionante com sua gente, sua cultura, sua enorme e quase infinita riqueza natural, que precisa ser mais bem cuidada, preservada e entendida. Dou aulas anualmente no barco do biólogo Gilberto Castro, que viaja pelo Rio Negro. A época escolhida, normalmente, é o mês de maio, exatamente para evitar dissabores como chuva intermitente e aproveitar a alta das águas que nos permite passar com o barco e com a canoa bem perto das copas das árvores para apreciar a flora amazônica. Problemas como mosquitos, entre outros, são contornados com o conforto oferecido no barco que é dotado de cabines com ar condicionado e um andar só de sala de aula. As experiências nunca se repetem e vários de meus alunos, brasileiros e estrangeiros, costumam repetir a viagem.

((o))eco - Qual é o prazer e o significado de publicar "Plantas Brasileiras"?

Realizei um sonho pessoal. Registrar e divulgar uma obra construída com base em minhas experiências e no meu trajeto de vida é um orgulho, caso sirva de estímulo a novos ilustradores. É também, uma maneira de provocar e chamar a atenção para essa profissão que ainda não é regulamentada no país e que tem poucos cursos de formação. Hoje, percebo que o isolamento do profissional da área começa ser rompido e tenho esperança que com a união de todos os meus amigos desta jornada, possa ser atingida a meta de devolver à profissão seu lugar de destaque na ciência

Arte pensando em aproveitamento de matéria prima,

 nessa

escultura tem monte de material. repare! demais!

que libélula linda fazendo educação ambiental.

Desenho estilo Beatriz Milhazes acho que eh de ISabel vou achar o nome afinal eh arte e merece ser autografada.

Ponto em cruz para quem gosta de fazer artesanato

Art Noveau



René Jules Lalique

    Nascido em 6 de abril de 1860, na pequena cidade de Ay, região de Champagne, na França , René Jules Lalique é reconhecido por sua criatividade no desenvolvimento de jóias, frascos de perfumes, copor, taças, candelábros, relógios, seguindo sempre o estilo modernista.

Filho único, venceu seu primeiro concurso de desenho aos 11 anos de idade, e aos 16 iniciou seu aprendizado com o joalheiro parisiense Louis Aucoq.

Entre 1878 e 1880 ingressou nos cursos do Sydenham Art College, e ao voltar para a França trabalhou como  joalheiro free lance para as empresas como Aucoq, Cartier e Boucheron.

     No ano de 1886 abriu sua própria joalheria, cujas obras presevam sempre pela representação da fauna e flora. Também se destacou pelo uso de materiais pouco comuns à joalharia da época, como o vidro, nácar, marfim, esmalte, couro e além inserir mais pedras semi-preciosas que preciosas. Para os desenhos, Lalique tinha ajuda de uma equipe de ajudantes de diversas especialidades.

René foi o primeiro artista a criar frascos de perfume em vidro, elevando a embalagem ao mesmo patamar de delicadeza e refinamento do produto. Outra característica do designer foi a produção de objetos em grande séries, tornando a arte acessível a um maior  número de pessoas .pt.wikipedia.org/wiki/René_Lalique

 

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