Pesquisa do Blog na fundação FIOCRUZ
Entenda a microcefalia: perguntas e respostas
Confira abaixo os esclarecimentos do Ministério da Saúde sobre a microcefalia.
O que é a microcefalia?
A microcefalia não é um agravo novo. Trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm.
Quais as causas desta condição?
Esse defeito congênito pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como as substâncias químicas, agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação.
A microcefalia pode levar a óbito ou deixar sequelas?
Cerca de 90% das microcefalias estão associadas com retardo mental, exceto nas de origem familiar, que podem ter o desenvolvimento cognitivo normal. O tipo e o nível de gravidade da sequela vão variar caso a caso. Tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e a qualidade de vida.
Como é feito o diagnóstico?
Após o nascimento do recém-nascido, o primeiro exame físico é rotina nos berçários e deve ser feito em até 24 horas do nascimento. Este período é um dos principais momentos para se realizar busca ativa de possíveis anomalias congênitas. Por isso, é importante que os profissionais de saúde fiquem sensíveis para notificar os casos de microcefalia no registro da doença no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc).
Qual o tratamento para a microcefalia?
Dependendo do tipo de microcefalia, é possível corrigir a anomalia por meio de cirurgia. Geralmente, as crianças, como já informado, precisam de acompanhamento após o primeiro ano de vida. Nos casos de microcefalia óssea existem tratamentos que propiciam um desenvolvimento normal do cérebro.
Quais estados estão apontando crescimento de casos de microcefalia acima da média?
O Ministério da Saúde está os casos de microcefalia em Pernambuco, estado que tem apresentado aumento de casos da doença, classificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como situação inusitada em termos de saúde. Temos recebido relatos de profissionais de saúde sobre o mesmo corrido nos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Todas essas suspeitas estão sendo investigadas e todos esses locais contam com a atuação de profissionais de saúde do ministério.
Há registro de ‘surtos’ de microcefalia em outros países?
Por enquanto, não há relatos na literatura cientifica e nem casos registrados em outros países da associação do zika vírus com a microcefalia. No entanto, nenhuma hipótese está sendo descartada.
Que exames estão sendo realizados nas crianças e nas gestantes dos estados (PE, RN e PB) que já notificaram o Ministério da Saúde?
A partir dos casos identificados em Pernambuco, como já informado, estão sendo realizadas investigações epidemiológicas de campo, tais como: revisão de prontuários e outros registros de atendimento médico da gestante e do recém-nascido. Também estão sendo feitas entrevistas com as mães por meio de questionário. Os casos seguem para investigação laboratorial e exames de imagem como a tomografia computadorizada de crânio.
Neste momento, qual é a recomendação do Ministério da Saúde?
Neste momento, o Ministério da Saúde reforça às gestantes que não usem medicamentos não prescritos pelos profissionais de saúde e que façam um pré-natal qualificado e todos os exames previstos nesta fase, além de relatarem aos profissionais de saúde qualquer alteração que perceberem durante a gestação. Além disso, é importante que os profissionais de saúde estejam atentos à avaliação cuidadosa do perímetro cerebral e à idade gestacional, assim como à notificação de casos suspeitos de microcefalia no registro de nascimento no Sinasc.
7/11/2015
Zika,
chikungunya
dengue:
entenda as diferenças
A microcefalia é uma anomalia congênita, que se manifesta antes do nascimento e pode ser resultado de uma série de fatores de diferentes origens, como as substâncias químicas, agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação. Em coletiva de imprensa realizada em (17/11), o Ministério da Saúde (MS) informou que uma das possibilidades que está sendo considerada por alguns especialistas seria a transmissão vertical do vírus zika - diagnósticos laboratoriais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) que constataram a presença do genoma do vírus zika em amostras relativas a duas gestantes do estado da Paraíba. Ou seja, a malformação poderia estar relacionada à infecção pelo vírus zika em gestantes nos primeiros meses de gestação.
O vírus zika muitas vezes é confundido com dengue e chikungunya. No Brasil, desde abril de 2015 temos a presença desses três vírus. Mas ainda há a necessidade de se ampliar a divulgação sobre os sintomas e, principalmente, as diferenças entre essas três infecções.
Mapa de presença dos vírus. Fonte: Centers for Disease Control and Prevention (CDC)
Clique na imagem para ampliar.
Dengue, chikungunya e zika são transmitidas pelo mesmo vetor, o mosquitoAedes aegypti. E, embora zika, chikungunya e dengue apresentem sinais clinicamente parecidos, como febre, dores de cabeça, dores nas articulações, enjoo e exantema (rash cutâneo ou machas vermelhas pelo corpo), há alguns sintomas marcantes que as diferem. A principal manifestação clínica de chikungunya, por exemplo, são as fortes dores nas articulações, a artralgia. Essa artralgia pode se manifestar em todas as articulações, mas, em especial, nas dos pés e das mãos, como dedos, tornozelos e pulsos. Na chikungunya, essas dores são decorrentes de um processo inflamatório nas articulações e podem ser acompanhadas de edemas e rigidez.
Também é possível haver esse tipo de dores na dengue e no zika, mas a diferença está, segundo especialistas, na intensidade da dor. Enquanto o paciente com dengue ou zika pode apresentar dores de leves a moderadas, o paciente infectado com chikungunya apresenta dores de nível elevado, tendo como consequência a redução da produtividade e da qualidade de vida. Na fase subaguda ou crônica da doença, as dores podem persistir por meses ou até mesmo anos, particularmente em pacientes mais velhos. Segundo dados do Instituto Pasteur, um estudo sobre os casos ocorridos na África do Sul relatou que pacientes ainda sofriam de dores intensas nas articulações de 3 a 5 anos após a infecção aguda de chikungunya.
Clique na imagem para ampliar.
Com relação à febre, dengue e chikungunya são marcadas pela febre alta, geralmente acima de 39°C e de início imediato. Já os pacientes de zika apresentam febre baixa ou, muitas vezes, nem apresentam febre. Os sintomas relacionados ao vírus zika costumam se manifestar de maneira branda e o paciente pode, inclusive, estar infectado e não apresentar qualquer sintoma. Mas uma manifestação clínica que pode aparecer logo nas primeiras 24 horas e é considerada uma marca da doença é o rash cutâneo e o prurido, ou seja, manchas vermelhas na pele que provocam intensa coceira. Há, inclusive, relatos de pacientes que têm dificuldade para dormir por conta da intensidade dessas coceiras.
Outro sintoma que pode servir nos diagnósticos clínicos dessas doenças é a vermelhidão nos olhos. Enquanto a dengue provoca dores nos olhos, o paciente infectado com zika ou chikungunya pode apresentar olhos vermelhos, com uma conjuntivite sem secreção.
Dentre as três doenças, dengue tem sido considerada a mais perigosa pelo número de mortes. Segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado em outubro deste ano, já são 693 mortes por dengue confirmadas apenas em 2015. Mortes relacionadas à chikungunya são muito raras e ocorrem por complicações em pacientes com doenças pré-existentes. E, embora ainda não se tenha relato de morte relacionada à infecção por zika, esse vírus é o único dentre os três que tem sido associado a complicações neurológicas, conforme relatado durante epidemias simultâneas de zika e dengue na Polinésia Francesa.
O diagnóstico clínico feito pelo médico ou profissional de saúde é essencial, uma vez que é o método mais rápido e o paciente já pode iniciar o tratamento mais adequado. No entanto, de acordo com as falas de pesquisadores durante o seminário Vigilância em Saúde das Doenças Virais Chikungunya, Zika e Dengue: desafios para o controle e a atenção à saúde, realizado na Fiocruz nos dias 3 e 4/11, os profissionais de saúde ainda necessitam de capacitação no manejo clínico dessas doenças, uma vez que chikungunya entrou no Brasil apenas em 2014 e zika em 2015.
A confirmação do diagnóstico clínico pode ser feita por meio de exames laboratoriais. O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e o Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná) têm laboratórios de referência para a detecção dos vírus da dengue, zika e chikungunya. A Fiocruz Paraná também está trabalhando no desenvolvimento de um kit para diagnóstico rápido de infecção por chikungunya.
Para investigar os casos de microcefalia que têm sido notificados no Brasil, o MS está realizando exames clínicos, de imagens e laboratoriais com mães e bebês, além de entrevistas e investigação do histórico do pré-natal e obstétrico. Ainda não há vacina para nenhuma das três doenças. A prevenção para dengue, zika e chikungunya é o combate ao mosquito Aedes aegypti e o uso de repelentes. Como a cocirculação dos três vírus nas Américas é recente, ainda são necessários muitos estudos, especialmente com relação à coinfecção e o efeito da infecção sequencial desses diferentes vírus.
A microcefalia é uma anomalia congênita, que se manifesta antes do nascimento e pode ser resultado de uma série de fatores de diferentes origens, como as substâncias químicas, agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação. Em coletiva de imprensa realizada em (17/11), o Ministério da Saúde (MS) informou que uma das possibilidades que está sendo considerada por alguns especialistas seria a transmissão vertical do vírus zika - diagnósticos laboratoriais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) que constataram a presença do genoma do vírus zika em amostras relativas a duas gestantes do estado da Paraíba. Ou seja, a malformação poderia estar relacionada à infecção pelo vírus zika em gestantes nos primeiros meses de gestação.
O vírus zika muitas vezes é confundido com dengue e chikungunya. No Brasil, desde abril de 2015 temos a presença desses três vírus. Mas ainda há a necessidade de se ampliar a divulgação sobre os sintomas e, principalmente, as diferenças entre essas três infecções.
Mapa de presença dos vírus. Fonte: Centers for Disease Control and Prevention (CDC)Clique na imagem para ampliar.
Dengue, chikungunya e zika são transmitidas pelo mesmo vetor, o mosquitoAedes aegypti. E, embora zika, chikungunya e dengue apresentem sinais clinicamente parecidos, como febre, dores de cabeça, dores nas articulações, enjoo e exantema (rash cutâneo ou machas vermelhas pelo corpo), há alguns sintomas marcantes que as diferem. A principal manifestação clínica de chikungunya, por exemplo, são as fortes dores nas articulações, a artralgia. Essa artralgia pode se manifestar em todas as articulações, mas, em especial, nas dos pés e das mãos, como dedos, tornozelos e pulsos. Na chikungunya, essas dores são decorrentes de um processo inflamatório nas articulações e podem ser acompanhadas de edemas e rigidez.
Também é possível haver esse tipo de dores na dengue e no zika, mas a diferença está, segundo especialistas, na intensidade da dor. Enquanto o paciente com dengue ou zika pode apresentar dores de leves a moderadas, o paciente infectado com chikungunya apresenta dores de nível elevado, tendo como consequência a redução da produtividade e da qualidade de vida. Na fase subaguda ou crônica da doença, as dores podem persistir por meses ou até mesmo anos, particularmente em pacientes mais velhos. Segundo dados do Instituto Pasteur, um estudo sobre os casos ocorridos na África do Sul relatou que pacientes ainda sofriam de dores intensas nas articulações de 3 a 5 anos após a infecção aguda de chikungunya.
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Com relação à febre, dengue e chikungunya são marcadas pela febre alta, geralmente acima de 39°C e de início imediato. Já os pacientes de zika apresentam febre baixa ou, muitas vezes, nem apresentam febre. Os sintomas relacionados ao vírus zika costumam se manifestar de maneira branda e o paciente pode, inclusive, estar infectado e não apresentar qualquer sintoma. Mas uma manifestação clínica que pode aparecer logo nas primeiras 24 horas e é considerada uma marca da doença é o rash cutâneo e o prurido, ou seja, manchas vermelhas na pele que provocam intensa coceira. Há, inclusive, relatos de pacientes que têm dificuldade para dormir por conta da intensidade dessas coceiras.
Outro sintoma que pode servir nos diagnósticos clínicos dessas doenças é a vermelhidão nos olhos. Enquanto a dengue provoca dores nos olhos, o paciente infectado com zika ou chikungunya pode apresentar olhos vermelhos, com uma conjuntivite sem secreção.
Dentre as três doenças, dengue tem sido considerada a mais perigosa pelo número de mortes. Segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado em outubro deste ano, já são 693 mortes por dengue confirmadas apenas em 2015. Mortes relacionadas à chikungunya são muito raras e ocorrem por complicações em pacientes com doenças pré-existentes. E, embora ainda não se tenha relato de morte relacionada à infecção por zika, esse vírus é o único dentre os três que tem sido associado a complicações neurológicas, conforme relatado durante epidemias simultâneas de zika e dengue na Polinésia Francesa.
O diagnóstico clínico feito pelo médico ou profissional de saúde é essencial, uma vez que é o método mais rápido e o paciente já pode iniciar o tratamento mais adequado. No entanto, de acordo com as falas de pesquisadores durante o seminário Vigilância em Saúde das Doenças Virais Chikungunya, Zika e Dengue: desafios para o controle e a atenção à saúde, realizado na Fiocruz nos dias 3 e 4/11, os profissionais de saúde ainda necessitam de capacitação no manejo clínico dessas doenças, uma vez que chikungunya entrou no Brasil apenas em 2014 e zika em 2015.
A confirmação do diagnóstico clínico pode ser feita por meio de exames laboratoriais. O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e o Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná) têm laboratórios de referência para a detecção dos vírus da dengue, zika e chikungunya. A Fiocruz Paraná também está trabalhando no desenvolvimento de um kit para diagnóstico rápido de infecção por chikungunya.
Para investigar os casos de microcefalia que têm sido notificados no Brasil, o MS está realizando exames clínicos, de imagens e laboratoriais com mães e bebês, além de entrevistas e investigação do histórico do pré-natal e obstétrico. Ainda não há vacina para nenhuma das três doenças. A prevenção para dengue, zika e chikungunya é o combate ao mosquito Aedes aegypti e o uso de repelentes. Como a cocirculação dos três vírus nas Américas é recente, ainda são necessários muitos estudos, especialmente com relação à coinfecção e o efeito da infecção sequencial desses diferentes vírus.
infecção pelo mosquito Aedes ...resolvi compartilhar as imagens, que diferenciam os sintomas:
Estou triste sim PORQUE MUITAS CRIANÇAS NASCERÃO COM DIFICULDADES SÉRIAS DE COGNIÇÃO... SNIF
Rap da Dengue Mc Dudu
Desenho da Prefeitura de Niterói
TURMA da Mônica contra a dengue:
Adicionar legenda |
Dengue:
|
https://www.facebook.com/riocontradengueoficial Aqui temos um jogo para aprender mais sobre ela...a epidemia que assola o nosso Outono no Brasil em 2013. |
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/10819/dengue.swf Mosquitos mutantes contra a dengue Reportagem na revista Scientific American mostra duas pesquisas em curso para erradicar o Aedes Egypt com a ajuda de mosquitos geneticamente modificados. Uma delas, com testes realizados no Brasil, recebe críticas da comunidade científica |
LINK DA NOTÍCIAhttp://revistaepoca.globo.com/ |
27/07/2011
Agência FAPESP – O Ludo Educativo, um projeto de jogos virtuais desenvolvido no Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (IQ-Unesp), em Araraquara, ganhou neste mês uma versão que estimula o combate à dengue.
A ação é voltada a alunos e educadores da rede básica que queiram usar as ferramentas como atividade extraclasse. No mesmo site, outras modalidades de game para usuários a partir dos 4 anos também alertam para a doença. Disponível há menos de um mês, o aplicativo já teve mais de 20 mil acessos.
A configuração do Ludo se baseia no jogo indiano Pachisi, onde o objetivo é fazer com que o jogador chegue até o fim do tabuleiro respondendo corretamente às perguntas que aparecem no percurso.
Na versão on-line contra a dengue, para passar de fase o usuário precisa eliminar os focos de criação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, mas pode morrer ao ser picado pelo inseto. Outros atrativos do jogo são as palavras cruzadas, jogo dos sete erros e desenhos para colorir, todos disponíveis no site.
“Como a dengue é um assunto de interesse de prefeituras e governos estaduais, acreditamos que o número de acessos poderá aumentar muito nos próximos meses”, disse Elson Longo, professor do IQ e coordenador do projeto.
Segundo Longo, novos projetos de jogos educativos em outros temas, tais como prevenção de pragas urbanas, reciclagem e preservação das florestas brasileiras, já estão em desenvolvimento.
O projeto é idealizado e mantido pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN) e pelo Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC), ambos apoiados pela FAPESP.
A participação dos usuários vai além da tela e do teclado do computador. De acordo com o professor Longo, para propor mudanças e sanar dúvidas sobre os jogos, o usuário poderá entrar em contato com a equipe de ensino dos games pelo e-mail elson@iq.unesp.br ou (16) 3351-8214.
O acesso aos jogos pode ser feito pelos endereços:
Dengue: www.ludoeducajogos.com.br
Vestibulandos: www.ludoeducativo.com.br
Ensino Fundamental – do 1º ao 5º ano: www.ludoradical.com.br
Ensino Fundamental – do 6º ao 9º ano: www.ludoacao.com.b
Esse site acima tem jogos bacanas sobre a Dengue.
Segue texto de um dos criadores do site citado: Rodrigo Bareato,
Gostaria de lhe apresentar as novas funcionalidades do site Ludo Educa Jogos que em cerca de um mês teve mais de 20 mil acessos, e pedimos a sua colaboração para divulgação.
Para evolução de um país é necessário que a educação seja de qualidade e a conscientização seja abordada para crianças, adolescentes e adultos. Explorando este déficit na educação brasileira, o INCTMN/CNPq e CMDMC/FAPESP, com o auxílio da equipe que desenvolveu o jogo Ludo Educativo, desenvolveram novos jogos para reforçar a idéia de combate à dengue.
Estes jogos são gratuitos e estão disponíveis para acesso no site Ludo Educa Jogos, o mais novo portal para jogos educacionais, focado na educação, conscientização e diversão para melhorar a qualidade no ensino, envolvendo um trabalho em conjunto, no qual crianças, pais, alunos, professores e gestores absorvam conhecimento de uma forma simples, rápida e atrativa.
A dengue é a nova temática dos jogos lançados, um dos principais problemas da maioria das cidades no país. Os jogos mostram ao usuário quais atitudes devem ser tomadas diariamente para o combate à dengue. Outros jogos já estão em desenvolvimento para tornar o Ludo Educa Jogos o maior portal de diversão educacional do país
Com um visual que atrai pessoas de todas as idades, o site é dinâmico e simples, para facilitar a navegação. Lá você encontra o Ludo Educativo que já premiou pessoas do país inteiro. Participe também, pois ainda está em tempo de você concorrer a um Notebook e dois Nintendo Wii.
Filme mt bom assisti hoje na TV Brasil e vim postar...aproveitem!! abraços libelularessss...
O curta-metragem O mundo macro e micro do mosquito Aedes aegypti: para combatê-lo é preciso conhecê-lo, produzido em 2005. Este documentário foi reconhecido internacionalmente por meio de prêmios como o segundo lugar no Festival Mif-Sciences, em Cuba, em junho de 2006; a menção honrosa da Associação Mundial de Filmes de Medicina e Saúde (WAMHF, na sigla em inglês), em novembro de 2006, no Festival Internacional de Videocine Medico e Telemedicina ? Videomed ? Badajoz; o reconhecimento no 44º Festival Internacional TECHFILM, na República Tcheca, em março de 2007; e a Special Distinction 2nd International Science Film Festival Athenas, na Grécia, em abril de 2007. O filme do IOC foi exibido nos canais de televisão por assinatura Discovery Channel e Animal Planet, além de ser divulgado em campanhas educativas em diversos estados brasileiros, por meio do Canal Saúde.
O vídeo contou com a colaboração de diversos laboratórios do IOC, na busca de uma linguagem que sintetizasse conhecimento, arte e ciência. Para a trilha sonora, foram usados instrumentos confeccionados com garrafas pet, embalagens de iogurte, galões de tinta vazios e canos, possíveis reservatórios para a criação dos mosquitos da dengue.
Ficha técnica
Direção: Genilton José Vieira
Roteiro: Genilton José Vieira, José Bento Pereira Lima, Nathalia Giglio Fontoura, Norma Labarthe e Márcia Chame
Produção: Genilton José Vieira e Leonardo Perim
Edição de vídeo, Animação e Modelagem: Leonardo Perim
Trilha sonora: Dilmar Silva, Martha Lima, Pierre Franco, Rafael Andrade e Ricardo Tritany
Barrigudinho nas águas, elas no ar, nos no pensar, todos contra a Dengue!!
Entrei no site abaixo para pesquisar o Barrigudinho, havia vindo de um passeio
em Itaipava e aprendi com a dona da banca de flores.
27 / 05 / 2011Oito bairros do Rio estão com epidemia de dengue
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, Pedra de Guaratiba, Barra de Guaratiba, Vargem Grande, Jardim Sulacap, Anil e Sepetiba (zona oeste), Bonsucesso e Guadalupe (zona norte), estão com índices de casos de dengue que indicam surto ou epidemia.
As taxas de incidência de dengue nesses oito bairros – indicados em vermelho no mapa abaixo – alcançaram patamar acima de 300 casos a cada 100 mil habitantes, índice utilizado pela prefeitura do Rio para configurar como surto da doença ou epidemia.
Como os oito bairros citados possuem menos de 100 mil habitantes, as taxas, mesmo projetadas com base em cálculos estatísticos, não são consideradas precisas pela Secretaria Municipal de Saúde.
A prefeitura aconselha que os bairros sejam agrupados como as regiões administrativas, de forma a verificar uma população superior a 100 mil habitantes. Caso não seja possível agregar as regiões, a comparação deve ser feita com base na série histórica de anos em que houve epidemia.
A doença reemergiu no município do Rio de Janeiro em 1986, a partir deste ano a doença se tornou endêmica apresentando anos epidêmicos. A média das taxas de incidência em anos não epidêmicos é de 27 casos a cada 100 mil habitantes, já a média dos anos epidêmicos é de 470 casos a cada 100 mil habitantes.
Além dos oito bairros citados acima, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, outros 36 bairros da capital fluminense – indicados em laranja no mapa abaixo – estão com taxas de dengue intermediárias, ou seja, estão com nível de infestação de larvas e mosquitos do Aedes aegypti em nível perto do considerado epidemia ou surto.
São eles, Santa Cruz, Guaratiba, Recreio dos Bandeirantes, Inhoaíba, Paciência, Cosmos, Campo Grande, Barros Filho, Taquara, Deodoro, Praça Seca, Santíssimo, Itanhanga e Tanque (zona oeste), Realengo, Vila Valqueire, Estácio, Bangu, Jardim América, Marechal Hermes, Jacaré, Padre Miguel, Magalhães Bastos, Caju, Del Castilho, Ramos, Anchieta, Rio Comprido, e Campinho (zona norte), Cocotá , Moneró, Cidade Universitária (Ilha do Governador), Santo Cristo, Saúde, (região portuária), Cidade Nova (região central) e Rocinha (zona sul).(Fonte: Portal R7)
Esta entrada foi escrita emClipping
Muito bacana o blog precisava contar.
Sintomas, tratamento e cuidados:
Febre alta com início súbito;
Forte dor de cabeça;
Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos;
Perda do paladar e apetite;
Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores;
Náuseas e vômitos;
Tonturas;
Extremo cansaço;
Moleza e dor no corpo;
Muitas dores nos ossos e articulações.
Dengue hemorrágica:
Os sintomas da Dengue hemorrágica são os mesmos da Dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:
Dores abdominais fortes e contínuas;
Vômitos persistentes;
Pele pálida, fria e úmida;
Sangramento pelo nariz, boca e gengivas;
Manchas vermelhas na pele;
Sonolência, agitação e confusão mental;
Sede excessiva e boca seca;
Pulso rápido e fraco;
Dificuldade respiratória;
Perda de consciência.
Tratamento:
Ao ser observado o primeiro sintoma da Dengue, deve-se buscar orientação médica no posto de saúde mais próximo. Só depois de consultar um médico, alguns cuidados devem ser tomados, como:
Manter-se em repouso;
Beber muito líquido (inclusive soro caseiro);
E só usar medicamentos prescritos pelo médico, para aliviar as dores e a febre.
COMO IDENTIFICAR E ELIMINAR OS FOCOS:
Atitudes simples podem impedir a criação de focos do mosquito Aedes aegypti na sua casa ou no seu trabalho.
- Encha de areia até a borda os pratinhos de vasos de plantas;
- Lave semanalmente por dentro, com escovas e sabão, os tanques utilizados para armazenar água;
- Jogue no lixo todo objeto que possa acumular água, como embalagens usadas, potes, latas, copos, garrafas vazias, etc.;
- Mantenha bem tampados tonéis e barris d'água;
- Lave, principalmente por dentro, com escova e sabão os utensílios usados para guardar água em casa, como jarras, garrafas, potes, baldes, etc.;
- Mantenha a caixa d'água sempre fechada com tampa adequada;
- Evite ter bromélias em casa. Substitua-as por outras plantas que não acumulem água. Se preferir mantê-las, é indispensável tratá-las com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando, no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas;
- Mantenha o saco de lixo bem fechado e fora do alcance de animais até o recolhimento pelo serviço de limpeza urbana;
- Não jogue lixo em terrenos baldios;
- Entregue seus pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou guarde-os sem água em local coberto e abrigados da chuva;
- Guarde as garrafas vazias sempre de cabeça para baixo e em local coberto;
- Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje;
- Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas;
- Lave bem os suportes de garrafões de água mineral sempre que trocar os garrafões;
- Verifique se as bandejas de ar condicionado não estão com acúmulo de água;
- Deixa a tampa dos vasos sanitários fechadas. Em banheiros pouco usados, dê descarga uma vez por semana. Use água sanitária com freqüência em qualquer grande reserva de água sem consumo humano.
- Verifique se há entupimento nos ralos e se não for utilizá-los, mantenha-os vedados.
- Cacos de vidro no muro. Coloque areia ou cimento em todos aqueles que podem acumular água.
Dicas do site www.riocontradengue.rj.gov.br
31/03/2011 - 15h04
Casos de dengue aumentam 17% entre fevereiro e março na cidade do Rio
Vitor Abdala
Da Agência Brasil
No Rio de Janeiro
A cidade do Rio de Janeiro já registrou 6.189 casos de dengue neste mês, segundo dados divulgados hoje (31) pela Secretaria Municipal de Saúde. A estatística municipal mostra que os casos da doença vêm aumentando mês a mês neste ano.
Em janeiro, 1.490 pessoas foram contaminadas pelo vírus da dengue. No mês seguinte, foram 5.289 casos. Já em março, o número subiu 17% em relação ao mês de fevereiro, chegando aos 6.189 registros.
Os bairros mais afetados no mês de março são os de Pedra e Barra de Guaratiba, na zona oeste do Rio, com taxas de incidência de 873,4 casos por 100 mil habitantes e de 908,5, respectivamente. A capital fluminense é também a cidade com maior número de mortes no estado: sete das 23 registradas até ontem (30).
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, dez municípios enfrentam uma epidemia da doença. Bom Jesus de Itabapoana, no norte fluminense, é o município que enfrenta a situação mais crítica, com uma taxa de incidência de 3.343,3 casos por 100 mil habitantes neste ano.
Outras cidades que também enfrentam epidemia de dengue são: Santo Antonio de Pádua, Cantagalo, Mangaratiba, Cordeiro, Guapimirim, Seropédica, Magé, Silva Jardim e Cabo Frio.
Apesar disso, os municípios de Bom Jesus de Itabapoana, Santo Antônio de Pádua, Cantagalo, Mangaratiba, Seropédica e Magé apresentam tendência de queda nos números de casos nas últimas duas semanas. Desde o início do ano, foram notificados 31.412 casos suspeitos da doença em todo o estado.