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Encontrei esse evento passado hoje fazendo um google para libélula, uau...que beleza de ação!! voa libélula na educação!! Parabéns, Gleisson! obrigada, Ruth Di Buriasco!
GREEN CUP: Copo ecológico será lançado no evento Libélula em Lagoa da Prata em 22 de abril
18/03/2011
Estudante do 8 período de Engenharia Ambiental pela instituição UNIFOR-MG e promotor de eventos, Gleisson Henrique de Oliveira Brandão (foto), lançará durante a quinta edição do evento Libélula – festa já tradicional no cenário eletrônico regional – uma idéia que promete ganhar a simpatia e a adesão dos freqüentadores de festas.
Trata-se do GREEN CUP (ou copo verde, na tradução literal), confeccionado de plástico reciclado (porém mais resistente) inicialmente com uma versão de 500 ml e disponível na cor verde.
Este utensílio substituirá os copos descartáveis utilizados em eventos de médio e grande porte, e na portaria do evento será entregue a cada pessoa um copo estilizado contendo o selo GREEN CUP e logomarca estabelecida. Portanto, a cada frequentador que perder seu copo, será disponibilizada a venda de copos simples de 300 mL por um valor estabelecido de 2 reais.
A idéia é essa: copos que permanecerem no local após o evento serão doados a asilos, instituições de caridade, creches, escolas, etc; os valores arrecadados pelos copos simples vendidos serão revertidos às mesmas instituições e os copos levados pelos frequentadores poderão ser colecionáveis ou se preferirem em um próximo evento realizado pela mesma produtora, levados a qualquer posto de venda de ingressos que serão recebidos em troca de até 20% de desconto no valor do mesmo.
“A idéia surgiu vendo a necessidade de dar alguma contribuição ao meio ambiente. Quando realizamos as primeiras edições da Libélula, eu já pensava em alguma forma de reduzir o impacto ambiental que a festa eventualmente poderia provocar. A média de copos gastos em um evento com aproximadamente oito horas de duração é de 12 copos por pessoa”, explica Gleisson. “Os copos distribuídos no evento será uma forma eficaz de promover a redução da poluição por resíduos sólidos, oferecer ao frequentador do evento um artefato bonito, colecionável, utilizável e reverter isso em benefício do ecossistema”, conclui.
Além de reduzir o impacto provocado pelos copos descartáveis lançados nos aterros, rios, mananciais, córregos, além de diminuir a possibilidade de assoreamento, entupimento de bueiros assim evitando inundações de cidades o GREEN CUP tem como proposta efetuar o plantio de árvores para cada volume de copos comercializados. “Acreditamos que para cada mil GREEN CUPS, poderemos plantar mais de quarenta mudas”, explica o idealizador do projeto. Gleisson relaciona a importância da iniciativa para eventos como exposições, shows musicais e festas de música eletrônica: “Imaginem um evento com movimento de 5 mil pessoas e uma média baixa de 5 copos por pessoa, traria um gasto de 25 mil copos descartáveis, sendo que se usados os copos rígidos entregues a cada pessoa na portaria, poderíamos baixar para 5 mil copos rígidos e se vendessemos 2 mil copos simples a 2 reais, além de uma diminuição considerável de copos descartáveis, teremos uma arrecadação de 4 mil reais e média de duzentas árvores plantadas ”. O idealizador do projeto propõe que outros promotores de eventos que tenham interesse em realizar eventos utilizando o GREEN CUP, terão como garantia o plantio de árvores, estabelecidas conforme a necessidade de copos para o respectivo evento. Através do site http://www.greencupsolution.com.br/ os investidores terão a possibilidade e facilidade de acompanhar todo o projeto desde a seleção das mudas a serem plantadas bem como o local através de fotografias e coordenadas geográficas que lhe trarão total condição de acompanhamento de todo processo de revitalização ambiental do local estabelecido.
O lançamento oficial do projeto está previsto para o dia 22 de abril no evento que comemora 5 anos de LIBÉLULA em Lagoa da Prata – MG.
Aproveito para deixar aqui meu contato para propostas de parcerias que venham ajudar ao crescimento do projeto e dizer que “pedras” encontraremos sempre em nossos caminhos, principalmente quando se tratando de mudanças de hábitos a favor do meio ambiente pois muitos acreditam que não estaremos mais aqui para ver a destruição, mas tragédias diárias nos provam que o futuro esta cada vez mais comprometido e antes tínhamos o “luxo” em dizer que os nossos filhos e netos ficariam com o problema, mas este problema já é nosso a muito tempo e somente ignorantes para não perceber tamanha catástrofe. Por isso é simplesmente fundamental abrir mão de algumas pequenas mordomias como o uso de um copo descartável que tantas vezes utilizamos para tomar água, refrigerante ou um simples cafezinho e jogamos fora em apenas alguns segundos depois.
Peço ajuda em nome de todos que acreditam em um mundo mais equilibrado pois este pequeno gesto, cuidar de um simples copo dentro de um evento, pode ajudar a salvar o mundo e pra quem não sabe um simples copo descartável demora em média 300 anos para se decompor.
Contribua para um melhor ambiente, mas não se esqueça, comece sempre pela sua parte!
“Um brinde a saúde do planeta”
Gleisson H.O. Brandão
gleissonbrandao@hotmail.comReciclagem
Soluções para o problema do lixo
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
As três setas são o símbolo gráfico da reciclagem |
São grandes os problemas gerados pelo lixo que produzimos diariamente em quantidades imensas. Atualmente, costuma-se dizer que os inconvenientes do lixo podem ser solucionados a partir da regra dos quatro Rs: reduzir, reutilizar, reciclar e repensar.
Reduzir e reutilizar são soluções que acontecem quase paralelamente. Trata-se da redução da quantidade de lixo produzida, principalmente evitando produtos descartáveis e dando preferência aos que podem ser reutilizados. Ao mesmo tempo, a questão implica também a melhor utilização dos diversos objetos de que nos valemos no dia-a-dia, para adiar sua transformação em lixo.
Por exemplo, muitas coisas podem ser consertadas, em vez de serem jogadas fora. Da mesma maneira, nunca se deve utilizar só um dos lados de uma folha de papel. Um brinquedo velho pode ser doado para uma criança pobre, assim como roupas velhas, etc.
Cultura do consumismo
Essa iniciativas, no entanto, esbarram em hábitos culturais muito arraigados - vivemos na civilização do desperdício - e também em interesses econômicos, uma vez que grande parte da indústria se voltou para a produção de coisas descartáveis
Veja o caso dos celulares, por exemplo, e se pergunte: por que são lançados a todo momento novos modelos, cada vez mais sofisticados? Trata-se de uma estratégia das indústrias para incentivar o consumidor a trocar de aparelho com frequência e, assim, consumir mais.
Na verdade, o marketing moderno já desenvolveu até um conceito - o de obsolescência programada - que significa justamente criar coisas que rapidamente se tornem ultrapassadas e precisem se substituídas por modelos mais recentes.
Reduzir e reutilizar, então, contrariam o próprio modo de organização econômica da sociedade em que vivemos.
Repensar e reciclar
O problema do lixo - assim como os diversos problemas ambientais relacionados à organização socioeconômica da humanidade - devem ser constantemente repensados - daí outro dos "R", para que se encontrem novas soluções que minimizem o problema - cuja solução definitiva pode até não existir.
Por outro lado, o "R" de reciclagem, ao menos até o momento, tem se revelado muito eficaz e já tem produzido uma série de resultados concretos em diversos lugares do Brasil e do mundo. No entanto, um projeto de reciclagem em grande escala também se vê limitada pelos interesses econômicos. A indústria, de um modo geral, só tem se interessado na reciclagem de materiais que dão lucro.
De qualquer modo, isso acarretou basicamente a reciclagem dos seguintes materiais: alumínio, plásticos, vidros, papel e papelão. Vale a pena examiná-los separadamente, com mais detalhes.
Como separar o lixo
Alumínio: o metal é fabricado a partir do minério de alumínio, conhecido como bauxita. Gasta-se tanta energia elétrica para produzir alumínio a partir da bauxita, que o reaproveitamento de latinhas de refrigerantes, por exemplo, representa uma grande economia;
Papel e papelão: o papel é feito basicamente a partir de fibras de vegetais. Para produzir uma tonelada de papel, gastam-se cerca de 100 mil litros de água tratada, muita energia e mais de 50 árvores adultas. A reciclagem de papel permite economizar em média 70% de energia e evita o abate de cerca de 30 árvores.
O entulho de construção - em geral retirado das obras e depositado clandestinamente em locais inadequados - poderia servir de matéria-prima para novos componentes de material de construção de qualidade comparável aos produtos tradicionais. Com o entulho, podem-se produzir areia, brita e outros materiais para uso em pavimentação, contenção de encostas, e usos em argamassas e concreto. Sem falar em blocos, briquetes, tubos para drenagem e placas.
Lixo orgânico
O lixo orgânico também pode ser reciclado. Usinas de compostagem transformam os dejetos orgânicos em adubo, mas o processo tem um custo alto que dificilmente é coberto com o dinheiro arrecadado com a venda do produto. Por outro lado, o gás metano proveniente da decomposição do lixo orgânico pode ser utilizado para gerar enernia elétrica a baixo custo. No bairro de Perus, na cidade de São Paulo, a Usina Termelétrica Bandeirantes (UTE) é uma das maiores do mundo entre as que geram energia a partir do biogás. Com as 7 mil toneladas de lixo coletadas diariamente e levadas para o aterro sanitário ao lado da UTE, ela gera a energia utilizada por cinco prédios administrativos do grupo Unibanco, que é o concessionário da usinaVamos expor tudo isso que aconteceu de bom saindo do forno do SOS Mata Atlântica
espia que faz bem pra vc tb!!
Retrospectiva 2010: Esse ano deu praia!
Em sua penúltima edição de 2010, o boletim Ecos da Mata já traz alguns resultados da Fundação no ano. Desde 2006, o Programa Costa Atlântica contribui com o desenvolvimento sustentável e a manutenção do equilíbrio ambiental das zonas costeira e marinha do Brasil. Em 2010, foram diversas as atividades da Fundação nessa área. Um dos destaques foi a divulgação de um estudo pioneiro, feito em parceria com a Conservação Internacional (no âmbito da Aliança para a Conservação Marinha), a Universidade Federal da Paraíba e a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, que mapeou as áreas prioritárias para a conservação marinha e costeira, listando as espécies ameaçadas de extinção em várias regiões do Brasil. Também através da parceria com a Conservação Internacional, foi realizada a segunda edição do curso “Monitoramento da Biodiversidade e Pescarias para o Manejo de Unidades de Conservação Marinha”. Os vencedores do terceiro e do quarto editais Costa Atlântica foram anunciados em 2010, com a aprovação de mais onze projetos de suporte à conservação marinha e costeira. Já no que diz respeito ao Fundo pró-Unidades de Conservação Marinhas, manteve-se o apoio ao Atol das Rocas (RN), via Fundo Atol das Rocas e captação de outros recursos; e à Estação Ecológica (Esec) Guanabara, localizada na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim (RJ), através do Fundo Guanabara.
Retrospectiva 2010: apoio chega a mais reservas particulares
O Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) da Mata Atlântica já apoiou, em sete anos de existência, a criação de 382 reservas, que protegerão cerca de 26 mil hectares, e 78 projetos de gestão para RPPNs, contribuindo para conservação de mais de 16 mil hectares. Uma das principais atividades do programa é o lançamento de editais que disponibilizam recursos para a criação e gestão das RPPNs. Em 2010, o programa lançou dois editais. O primeiro foi voltado para todo o bioma Mata Atlântica, com linhas de apoio a criação e elaboração de plano de manejo, que recebeu 65 propostas e aprovou 27 projetos. O edital, que contou com recursos do Projeto Proteção da Mata Atlântica II – Funbio/KfW e da Bradesco Capitalização, apoiará a criação de 37 novas RPPNs, que somam 1.459 hectares, e a elaboração do Plano de Manejo de oito reservas já existentes, consolidando a proteção de 12.519 hectares de floresta. O segundo edital lançado foi o de Fortalecimento Institucional, que recebeu 17 propostas e aprovou 6 projetos, num total de R$ 253 mil. Esse edital relaciona-se ao Programa de Fortalecimento Institucional para organizações que atuam na conservação de terras privadas na Mata Atlântica – CEPF (Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos), que em 2010 realizou duas oficinas e capacitou 28 instituições em temas estratégicos. Outro destaque do Programa de Incentivo às RPPNs em 2010 foi o lançamento do quarto volume da série RPPN Mata Atlântica – RPPN e Biodiversidade: o Papel das RPPNs na Conservação da Biodiversidade da Mata Atlântica.
Retrospectiva 2010: Voluntariado e Educação Ambiental comemoram resultados
O Grupo de Voluntários da Fundação SOS Mata Atlântica, agentes multiplicadores que trabalham para a melhoria da qualidade de vida por meio da educação, da mobilização e da formação para o exercício da cidadania socioambiental, teve bastante trabalho em 2010. No ano, 200 pessoas participaram das reuniões para novos voluntários e 150 efetivamente se engajaram. Os voluntários e a coordenação de mobilização da instituição apoiaram diversas ações como atividades de educação ambiental, mutirões de plantio e limpeza em escolas municipais; Plataforma Ambiental; projeto-piloto de desenvolvimento comunitário na comunidade no entorno da escola Airton Arantes -Jardim São Luiz; ação de voluntariado na APA de Guapimirim; ações na prainha Branca – Guarujá; participação no Viva a Mata e em outros eventos; mobilizações na campanha Exterminadores do Futuro; oficina do modelo colaborativo realizada em Murici (AL); roda de conversa na exposição itinerante no Rio de Janeiro (RJ), em Murici (AL) e em Brasília (DF); palestras e cursos na sede da SOS Mata Atlântica; etc. O programa de educação ambiental Mata Atlântica Vai à Escola também contabiliza ótimos resultados. Em 2010, 13.716 alunos, de oito escolas de São Paulo, foram beneficiados pelo programa, que envolveu 36 educadores. A iniciativa visa sensibilizar, capacitar e mobilizar professores e alunos do ensino fundamental das redes de ensino pública e privada sobre a importância da conservação ambiental e do bioma Mata Atlântica, promovendo educação e conhecimento para estimular o exercício da cidadania socioambiental. Para 2011, as escolas podem se inscrever pelo site www.sosma.org.br/mave.
Olha a dica de hoje que legal veio através do geai2002@yahoogrupos.com.br , grupo de educação ambiental muito bem monitorado pela Berenice Adams,
Abaixo apresentamos uma relação com alguns títulos de Livros que
são disponibilizados gratuitamente na Internet.
1. Um banho de sol para o Brasil
2. Educação Ambiental – MMA
3. Educação Ambiental: vinte anos de políticas públicas
4. Guerras Climáticas – Por que mataremos e seremos mortos no
Século XXI
Para ter maiores informações, acesse o link
Saudações a todos que colaboram com a educação ambiental para todos!
Crotalária
L. Nome vulgar: crotalária. O nome se refere ao som de chocalho das vagens secas, semelhante ao da cascavel (Crotalus sp.) Espécies: cerca de 550 espécies são conhecidas, muitas são herbáceas, anuais ou perenes, havendo espécies arbustivas. As flores geralmente são amarelas, às vezes estriadas com vermelho, dispostas em rácemos vistosos.
Usos: O principal uso das crotalárias é na adubação verde e cobertura do solo por serem plantas pouco exigentes e com grande potencial de fixação biológica de nitrogênio.
C. juncea é a espécie de crescimento mais rápido e tem sido muito usada como adubo verde em rotação com diversas culturas e no enriquecimento do solo. A incorporação das plantas ao solo pode ser feita após 8 a 10 semanas. O aporte de N ao sistema solo/planta é estimado entre 100 e 300 kg N/ha/ano. Esta espécie é também usada no controle de nematóides em canaviais.
Muitas espécies de crotalária são melíferas, atraindo abelhas e mangangás. O plantio junto com maracujá potencializa a polinização dessa cultura, aumentando a produção.
Várias espécies de crotalária são capazes de tolerar metais pesados. C. cobalticola é cobaltófila. Como o cobalto interfere no metabolismo do ferro, essencial para a produção da clorofila, sintoma de clorose nesta espécie é usado como indicativo na prospecção de cobalto. C. florida var. congolensis é manganófila, tolerando altos teores de manganês, enquanto C. cornettii e C. dilolensis são cuprófilas e usadas como indicadoras na prospecção de jazidas.
C. juncea produz fibra tão boa quanto a da juta, sendo usada na confecção de cordas, sacos, tapetes e cestas. Como o teor de cinza é muito baixo, a fibra da crotalária é usada na fabricação de lenços de papel de alta qualidade e papéis de cigarro.
A ingestão de C. sagittalis, C. sericea e numerosas outras espécies de crotalária pode causar intoxicação em animais. A doença é conhecida como crotalismo, causada por alcalóides existentes nas folhas que danificam o fígado dos animais.
As espécies C. spectabilis e C. juncea têm sido recomendadas para o tratamento de diversas doenças de pele (sarna, impetigo, psoríase).
Nodulação: As crotalárias nodulam fácil e abundantemente com espécies de rizóbio de crescimento lento, agrupadas no chamado grupo caupi de inoculação cruzada. Os nódulos são cilíndricos com bifurcações. Nódulos ineficientes são pouco comuns.
Representantes deste grande gênero estão bem distribuídos nas regiões tropicais e cerca de 400 espécies ocorrem na África. As crotalárias são plantas rústicas que crescem bem em solos secos, arenosos, cascalhentos e mesmo em áreas arenosas de região costeira. No Brasil, ocorrem naturalmente em beira de estradas.
Referências: Allen & Allen 1981, Leguminosae. Madison: University of Wisconsin Press; Calegari et al. 1992, Adubação verde no sul do Brasil. Rio de Janeiro: AS-PTA; Duke, 1981, Handbook of legumes of world economic importance. New York: Plenum Press; Souto et al 1992. Outros usos de leguminosas convencionalmente utilizadas para adubação verde. Itaguaí: EMBRAPA-CNPBS, Série Documentos 11; Duque et al. 1986. Utilização mais intensiva e diversificada de adubos verdes. A Lavoura pp 21-23.
Embrapa Agrobiologia
site visitado em 21 de novembro 2010 às 15:21, Ruth di Buriasco.